O governador de São Paulo, João Doria,determinou a quarentena para todos os serviços não essenciais no estado de São Paulo a partir da próxima terça-feira (24) por causa do coronavírus.
A medida terá validade de 15 dias e poderá ser prorrogada. “É obrigação o fechamento de todo o comércio e serviços não essenciais à população em todo o território de São Paulo até 7 de abril.
A medida pode ser ampliada”, disse o governador, em pronunciamento na manhã de hoje. A decisão não afeta o funcionamento das indústrias, ressaltou Doria.
Uma das medidas anunciadas pelo governador é a determinação de fechamento dos bares e restaurantes do estado neste período.
Esses estabelecimentos poderão mudar a sua forma de operação e passar a trabalhar em esquema “Bares, restaurantes e cafés deverão fechar.
Esses estabelecimentos poderão funcionar como delivery para manter alguma receita e preservar o emprego dos seus funcionários.
As padarias, aliás, ficam proibidas de vender alimentação preparada em seus interiores e devem recorrer ao serviço de entrega como os demais estabelecimentos citados”, disse Doria.
Serviços de saúde humana e veterinária, abastecimento e segurança —que são considerados fundamentais— não serão afetados.
O prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB) também falou a respeito da medida. “Muita gente está achando que se trata de uma marolinha, mas é necessário isolamento social. É um ato de respeito ao próximo.
Alimentação Supermercados, hipermercados, padarias e açougues – as padarias de abastecimento podem ser mantidas porque funcionam como mini-mercado, mas alimentação preparada em padarias deve ser suspensas e, se elas desejarem, poderão transformar seus serviços em delivery. Bares, cafés e restaurantes devem ser fechados a partir 23 de março. Se desejarem, poderão funcionar por delivery.
Abastecimento Transportadoras, armazéns, postos de combustíveis, oficinas, transporte público, ônibus, trens, metrôs, app de transportes, bancas e pet shops continuam funcionando.
Segurança Todo sistema de segurança pública e privada continuam a operar. Guardas municipais.
FONTE: UOL